Páginas

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O projeto do outro que escolhi para comentar

Diante do exposto observei cada projeto que foi apresentado no encontro presencial no dia da exposição todos foram bem elaborados e executados, mas teve um que gostaria de comentar que foi da colega Marta Neves Bezerra que trabalhou com a técnica de “Escultura em Alto Relevo”, que produziu belíssimas obras em papelão expirada no artista Athos Bulcão.
A mesma desenvolveu muito bem seu projeto confeccionando belíssimas matrizes de papelão medindo 30 x 30 depois com auxílios de tintas guache produziu juntamente com os alunos diversas pinturas para depois recorta pequenos medidas de papelão de várias dimensões e formatos diversificados tais como: rodelas, oval, estrela, triângulo, lua, retângulo e quadrado usando sempre a capacidade criadora de cada um nos recorte dos detalhes para montar as obras de arte inspirados no artista “Athos Bulcão” que produz belíssimas obras todas com dimensões incrível de detalhes que encanta aos olhos humanos.




terça-feira, 22 de novembro de 2011





EXPOSIÇÃO DO PROJETO PIGMENTOS DO CARVÃO VEGETAL.

Aos dias vinte e dois (22) do mês de novembro de 2011 realizou-se a exposição dos trabalhos desenvolvidos dos projetos dos acadêmicos do curso de Artes Visuais que se reuniram no pólo às 19 horas com a finalidade de apresentarem as obras produzidas no desenvolvimento de cada projeto.

Após, a aplicação do projeto com os alunos selecionei alguns desenhos produzidos pelos mesmos com a técnica do carvão vegetal para expor ao público no encontro presencial o qual apliquei na Escola Municipal de Ensino Fundamental professor “José Augusto de Araujo”, no dia três (03) de novembro o corrente ano, na turma de 7º ano “A”, em um horário de aula de artes com a permissão do atual professor regente de sala “Francisco Erivam do Nascimento”, que ficou encantado com a técnica que até me solicitou o restante do material para aplicar nas outras turmas.
Com apresentação dos projetos do encontro presencial foi possível conhecer outros projetos desenvolvidos pelos colegas de curso que tiveram resultados belíssimos de suas técnicas aplicadas para diversos públicos inclusive ulgumas colegas se deslocaram da cidade para a comunidade vizinha na BR em outras escolas para aplicarem seus projetos que por sinal foram todas bem recebidas nas localidades que se apresentaram assim foi falado na exposição.

A oportunidade de aplicar esse projeto foi muito proveitosa para o ensino aprendizagem dos alunos, sendo que gerou curiosidade nos mesmo por se tratar de algo diferente como a técnica do carvão vegetal que proporcionou um aprendizado valioso. Desta forma os alunos produziram desenhos belíssimos apenas com o uso dos bastões do carvão vegetal produzidos de galhos seco de ingazeira.

As experiências adquiridas foram bastante satisfatórias tanto no desenvolvimento do projeto quanto em sua aplicação, que vi nos educando a curiosidade em conhecer algo novo, noinício da aula fiz algumas perguntas sobre se alguém conheciam algum tipo de pigmento natural a resposta deles foi o silêncio, isso me motivou ainda mais a leva esse conhecimento da técnica do carvão vegetal a eles com a finalidade de ensinar a produzir desenhos utilizando apenas recursos naturais sem nenhum custo financeiro, podendo ainda esta valorizando a preservação da natureza.

Portanto, compreendo que o aluno precisa ser convocado a exercitar-se nas práticas de aprender a ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre as imagens, caracterizando-se na área de arte tendo o conhecimento artístico como produção.










sábado, 5 de novembro de 2011

Aplicação do Projeto





PROJETO PIGMENTOS NATURAIS DO CARVÃO VEGETAL.

I. Apresentação:
O presente projeto constitui uma analise da produção do pigmento do carvão vegetal, abrangendo a interdisciplinaridade entre “Artes e Historia” principalmente das pinturas nas cavernas, onde percebe-se que ambas é de fundamental importância na vida do homem desde do tempo da pré-história, as experiências adquiridas anteriormente em outras disciplinas deste curso serão de fundamental importância da execução do projeto, onde valorizarei os habilidade, criatividade e interesse dos alunos em suas produções.
Deste modo, os conceitos e os conteúdos das artes devem ser ensinados através de orientações didáticas que alcancem os modos de aprender do aluno e garantam a participação de cada um dentro da sala de aula. Ensinar arte com arte é o caminho no qual acredito. Enfim, compreendo que o aluno precisa ser convocado a exercitar-se nas práticas de aprender a ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre as imagens, caracterizando-se na área de arte tendo o conhecimento artístico como produção.
II. Motivação:
O que me inspirou a pensar neste tema sobre pigmentos naturais existente na região de Tarauacá foi devido já ter experiências sobre este assunto e pela familiaridade com as disciplinas de “Atelier” que tivemos anteriormente no curso, que me fascinaram através do conhecimento de diversos tipos de pigmentos que podem ser fabricado com materiais simples e naturais proporcionando um aprendizado sobre a historicidade da região, além de elevar a valorização de nossa cultura local. Porém mesmo com todas estas limitações, vi e compreendi que arte não tem nacionalidade, partido político, ou classe social, o que realmente importa e o seu objetivo de desenvolver o ser humano ou de embelezar, instigar o pensamento criativo, demonstrando o poder que as tem sobre nós.
III. Objetivos
Relacionar interdisciplinar o pigmento fabricado do carvão vegetal para desenvolver nas aulas de artes a técnica de desenhos livres, utilizando como ferramenta didática à técnica como o papel e o giz de carvão vegetal produzido por mim em outro momento fora do ambiente escolar;
Exemplificar a facilidade de adquiri esse materiais de fácil aquisição na região.
IV. Público alvo:
O público alvo são os alunos do 6º ano 9º ano da Escola. De Ens. Fund. Profº “José Augusto de Araújo”, onde aplicarei este projeto em um horário alternativo na comunidade local na União que fica um pouco afastado da referida escola, pensei nesse local devido ser mais amplo e nos arredores na natureza.
V. Metodologia:
Pretendo produzir os lápis de carvão vegetal antes em casa, fazer um slaid com todos os processo de fabricação do mesmo até mesmo apresenta o vídeo da própria disciplina de Atelier que explicar passo a passo essa técnica para em seguida dar inicio a produção de desenhos livres com os alunos, pois, aprender sobre os métodos da arte, nessa proposta, implica desenvolver a criação pessoal, não no sentido somente da livre expressão, mas podendo contar com a orientação de um arte-educadora (a), com as contribuições de artistas começando com os artistas próximos, de acervos, com reproduções de obras ou imagens de boa qualidade, fornecendo e ampliando no aluno referencial para aprimorar o seu processo criador individual.
A história do carvão remonta os homens das cavernas, onde o mesmo é usado para técnica de desenhos e pintura é certamente um dos materiais mais antigos com o domínio do uso do fogo, nossos ancestrais descobriram o carvão e os ossos carbonizados, que foram provavelmente também os primeiros lápis conhecidos na pré-história.
A natureza dos animais representados e as técnicas utilizadas tornam essas figuras excepcionais. O fato da reprodução da perspectivas, a esfumatura e o recorte serem poucos freqüentes na arte paleolítica, e estarem muito elaborados nas pinturas das cavernas, impedia qualquer datação dos desenhos da gruta de “Chauvet” com base em critérios estilísticos. Por isso foi importante a pesquisas através do carvão vegetal dos troços negros, o que permitiu a datação precisa com a ajuda da espectrometria de massa por acelerador. Hoje, a cavernas de “Chauvet” é um dos sítios de arte rupestre com maior quantidade de datação confiável no mundo.
Posteriormente a técnica de desenhos a carvão também foi utilizados pelos gregos, romanos, durante a Idade Média e o Renascimento, mas especialmente durante os séculos XIX e XX que o carvão adquiriu maior expressão, em parte devido aos conhecimentos de novos fixadores. Apesar dos registros intactos descobertos nas cavernas, geralmente as superfícies desenhadas a carvão são muito vulneráveis e difíceis de preservar. Por isso esta técnica de desenhos se popularizou como um meio utilizado para trabalhos de caráter preparatórios e transitórios, ou seja, para receber ou dar lugar a outros materiais. Foi particularmente usado na aprendizagem do desenho e nas composições preliminares à pintura afresco ou a óleo, dada a facilidade com que se pode apagar, permitindo assim a correção de eventuais erros.
Das técnicas diretas de desenhos, aquelas que não são necessariamente intermediadas por instrumentos, o carvão é a que oferece mais facilidade de se conseguir desde a mais fina linha até a mais complexa mancha.
O carvão é aplicado diretamente sobre papel, desmanchando-se em pó, e pode ser espalhado com um pano, um pincel ou com as mãos, devendo-se ter cuidado para não engordurar o papel, o que provoca retenção diferente do material.
Composição:
Na composição o carvão vegetal é produzido a partir da lenha gravetos e caules secos, pelo processo de carbonização a baixa temperatura. Para sua fabricação utilizam-se gravetos ramos ou caules de plantas como roseiras, mangueiras, goiabeiras e galhos. Dependendo da madeira utilizada temos como resultado carvões mais duros ou mais macios.
 Lápis de carvão podem se r feitos com minas de carvão de galhos ou minas de carvão prensado, estes últimos mais escuros. São uteis para trabalhar delicados e minuciosos desenhos. Por estarem envolvidos com madeiras não sujam as mãos.
 Pode-se preparar o carvão em comprimido – produzido de pigmentos negro proveniente de fumo e misturado com aglutinantes, pode ser encontrado no mercado em barras de secção quadrada ou circular ou em minas revestidas com madeiras sob a forma de lápis.
Suporte:
Assim como o pastel o carvão se caracteriza pela ausência de aglutinantes que fixem o pigmento ao suporte. Por isso o suporte adequado é aquele que seja mais ásperos, rugoso, que cause atritos com o bastão permitindo o recebimento e o depósito dos grãos de pigmento. Papeis artesanais ou fabriano com textura e gramatura elevada, são os mais recomendados.
Orientações para o Preparo:
VI. Instrumentos, materiais e técnicas a serem utilizados:
Materiais utilizados:
 Gravetos, caules longos, uniformes e secos;
 Latas de ferros ou zinco com tampa do mesmo material e alça confeccionada de arame;
 Estiletes
 Prego e martelo;
 Pano molhado
 Fogão ou fogueira;

Recursos necessários
 Papel A4;
 Barbante e pregador de Madeira;
 Câmara digital;
 Data Show.
 Vídeo da fabricação do carvão vegetal.
Modo de fazer:
 Perfure toda a lateral da lata com prego furos com distancias de aproximadamente 1cm, lembrando não fure a tampa e nem o fundo.
 Descasque os gravetos retirando toda casca, procure retirar os nós é importante que o graveto possua uma superfície regular, sem ondulação e pontas.
 Cortes os gravetos de tamanhos iguais e de diâmetros semelhantes.
 Coloque os gravetos da mesma espessura semelhantes dentro da lata em pé.
 Tampe a lata sem pressionar; leve ao fogo baixo coloque uma grelha na boca do fogão para a lata não cai.
No processo de carbonização a primeira fumaça a sair da lata indica a perda de unidade dos gravetos, fique atento no momento da preparação quando a fumaça para de sair da lata é sinal que o carvão estará pronto, o tempo máximo de carbonização dos gravetos é de 30 minutos, podendo variar de acordo com a espessura dos gravetos, tipo de madeira e sua unidade. Os gravetos mais secos carbonizam mais rápidos.
Portanto o lápis de carvão proporciona um tom negro acinzentado, são macios e de fácil remoção. Ao contrario do carvão vegetal como o carvão comprimido permitem uma vasta gama de negros, embora o traço do carvão comprimido se caracterize por uma aparência mais brilhante. O desenho a carvão sobre papel é fácil de trabalhar, permite fazer correções, criar escalas de valores através das sobreposições de traços dos bastões com as mãos e esfuminhos e também se pode abrir brancos com auxilio da borracha ou o miolo de pão.



VII. Considerações Finais


Deste modo, o que me motivou a realizar esta pesquisa sobre pigmentos foi para tornar mais notório o reconhecimento dos pigmentos existentes na região, que poderão ser usados na produção de materiais, que servirão de subsídios para as aulas de artes nas escolas do município. As experiências adquiridas nas disciplinas de Atelier sobre pigmentos foram fundamentais para desenvolver esse tema que me proporcionou maravilhosos aprendizados de diferentes tipos de pigmentos existente em nossa região, e que são de fácil aquisição, diante desta verificação sentir a necessidade de conhecer mais sobre os pigmentos. Entretanto, o objetivo principal é demonstrar como preparar pigmentos naturais, pois, é um método bastante fácil, que pode ser aplicado nas aulas de arte. Portanto, o pigmento é usado para designar um material colorido, finamente dividido e que está suspenso em partículas discretas no veículo no qual ele é usado para colorir, desenhar ou pintar.
No entanto, encontrei desse tema uma maneira excepcional de conhecimento, de entendimento e de aproximação entre indivíduos de culturas diversificadas, pois possibilitou-me o reconhecimento de semelhanças e diferenças que se expressam e se confrontam através de diferentes procedimentos. Sendo que para que ocorra a comunicação através das artes, é necessário que o (a) arte-educadora (a) e os educando se alfabetizem nessa área, possibilitando a leitura de obras de arte, de imagens fixas e móveis que estão presentes com muita intensidade, no nosso cotidiano.
Portanto, os conceitos e os conteúdos das artes devem ser ensinados através de orientações didáticas que alcancem os modos de aprender do aluno e garantam a participação de cada um dentro da sala de aula. Ensinar arte com arte é o caminho no qual acredito. Enfim, compreendo que o aluno precisa ser convocado a exercitar-se nas práticas de aprender a ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre as imagens, caracterizando-se na área de arte tendo o conhecimento artístico como produção.